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Pesquisas sobre sistemas tradicionais de erva-mate fortalecem saberes e práticas sustentáveis

  • Foto do escritor: Brenda Rotter
    Brenda Rotter
  • 22 de mai.
  • 2 min de leitura

No dia 18 de maio, o mundo celebrou o Dia Internacional dos Museus (DIM), uma iniciativa do Conselho Internacional de Museus (ICOM) que acontece anualmente com o objetivo de refletir sobre a relevância dos museus na sociedade. Em 2025, o tema escolhido foi “O Futuro dos Museus em Comunidades em Rápida Transformação”, destacando como essas instituições podem se adaptar e contribuir frente a profundas mudanças sociais, tecnológicas e ambientais.


Na programação da Semana Nacional de Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), as pesquisadoras e membras do CEDERva — Profª Drª Alessandra Izabel de Carvalho (PPGH/UEPG) e Profª Drª Evelyn Nimmo (PPGH-UEPG/Universidade de Alberta – Canadá), com mediação do Prof. Dr. Robson Laverdi (UEPG/MCG), também membro do CEDErva — participaram da mesa-redonda “SIPAM (FAO) da Erva-Mate: memória e o futuro dos museus em comunidades em rápida transformação”.


Durante o encontro, os pesquisadores abordaram como os Sistemas Tradicionais de Erva-mate, reconhecidos como patrimônio agrícola mundial pela FAO, representam não apenas uma prática agrícola, mas também um legado histórico-cultural que deve ser preservado e valorizado nos espaços museológicos. Esteve em pauta o papel da memória coletiva, da oralidade e dos acervos comunitários como ferramentas essenciais para conectar passado, presente e futuro de comunidades em constante mudança.


Além disso, no dia 12 de maio, os professores Alessandra Izabel de Carvalho, Evelyn Nimmo e Robson Laverdi participaram do seminário online em que apresentaram a palestra "Vozes da Floresta: História Oral Ambiental de Sistemas Tradicionais de Erva-mate Cultivados à Sombra", como parte do programa de Mudanças Climáticas e Ambientais da Sociedade de História Oral. A apresentação destacou o valor ecológico e cultural da erva-mate sombreada, cultivada na Floresta com Araucária, e como o conhecimento tradicional — transmitido por agricultores, indígenas e comunidades locais — contribui diretamente para a conservação da biodiversidade e para a resistência sociocultural frente aos desafios ambientais atuais. Para saber mais sobre as iniciativas da Sociedade de História Oral, clique aqui.


Esses eventos ressaltam a importância das pesquisas realizadas sobre os sistemas tradicionais de cultivo da erva-mate, que ajudam a reconhecer, valorizar e preservar práticas sustentáveis enraizadas em saberes ancestrais. Investigar e dar voz a essas comunidades é essencial para inspirar políticas públicas, práticas agroecológicas e ações educativas voltadas à sustentabilidade e à memória cultural.





 
 
 

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