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Ricardo Gomes Luiz

Na infância em Jundiaí, no interior de São Paulo, gostava de chá mate e chegava a tomar a bebida em substituição ao leite de vaca. Mas, não sabia que o apreciado chá era Ilex paraguariensis. Demorou para ter este conhecimento e saber que da planta também se originava o chimarrão e o tererê. Foi descobrir isso bem tarde, já adulto, para desfazer a confusão com ervas que dão outras bebidas. Sem saber que escolhera a capital do mate para cumprir sua graduação em Relações Públicas (Curitiba, Universidade Federal do Paraná,1996), também descobriu a distribuição da erva-mate pelo sul do Brasil, e sua importância histórica, cultural e econômica para a região. A vida seguiu, Ricardo trabalhou muito tempo com conservação da natureza e se especializou na associação de atividades econômicas com os ecossistemas e a biodiversidade. A erva-mate surgiu novamente para ilustrar esta associação e seus cultivos serviram de campo de estudo para sua dissertação de Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, defendida em 2017. Neste mesmo Programa e com igual interesse nos sistemas de cultivo da planta, deu início ao seu doutoramento em 2018. A pesquisa no curso de Doutorado tem como principal perspectiva os Estudos Ciência, Tecnologia e Sociedade — um campo de conhecimento interdisciplinar, o qual está permitindo tecer e analisar as relações da produção de erva-mate com a geração de conhecimento, técnicas e tecnologias e contribuições para desenvolvimento territorial, particularmente na região do médio Vale do Iguaçu  – Paraná.

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